top of page

A história do jornal impresso

  • Foto do escritor: obinomio
    obinomio
  • 15 de nov. de 2016
  • 5 min de leitura

SURGIMENTO NO IMPÉRIO ROMANO



O jornal impresso foi um dos primeiros meios de comunicação a circular pelo mundo. Não se sabe exatamente qual foi o primeiro jornal do mundo, mas atribuem ao Império Romano Júlio Cesar. Surge então o "Acta Diurna", que era o jornal oficial do Império Romano, criado em 59 a.C. durante o governo de Júlio Cesar. O mesmo era publicado em grandes tábuas de pedra ou madeira, e em seguida, erguido em praça pública, para que as pessoas pudessem ler (ver). Com a extensão do Império Romano, surgem os primeiros “profissionais de jornalismo”. Eram chamados de “Correspondentes Imperiais”. Estes correspondentes eram enviados a várias províncias e regiões para escrever as notícias e enviá-las ao Império. Estas, por sua vez eram enviadas à cavalo ou até mesmo a pé e não divulgavam informações negativas como derrotas ou escândalos envolvendo pessoas aliadas ao Imperador.


DA REINVENÇÃO DE GUTENBERG E AS TÉCNICAS CHINESAS



Em pleno século VIII, os chineses criaram os chamados “boletins de notícias” para o Governo Chinês. Esses boletins eram produzidos à mão. Por ser um processo demorado, era difícil a reprodução das obras. A técnica de impressão já existia na China, porém só possibilitava a impressão de gravuras. Existia também, a gravura em pedra e a cópia manual. Foi assim que surgiu a Xilografia, praticada inicialmente na China, e mais tarde, em mais países como Coréia e Japão. Todas estas técnicas asiáticas foram aperfeiçoadas no século XI mas os europeus não se interessaram até aquele momento nesta “revolução asiática”.

Mais tarde, os europeus só tomaram conhecimento das novas técnicas através de impressos (com pranchas gravadas) trazidas por mercadores.

Aí então, no século XV, surge o alemão dito “inventor” da imprensa, Johannes Gutenberg, apesar do mesmo ter aperfeiçoado a arte asiática, isto é, aperfeiçoando a prensa, máquina capaz de imprimir tipos móveis (letras feitas de metal) em papel. Com a criação desta máquina, Gutenberg, tornou possível a produção de obras em grande quantidade, incluindo livros. Sua obra mais famosa foi impressa na Europa, a "Bíblia de 42 Linhas", com aproximadamente 180 exemplares. Pela sua contribuição, Gutenberg é considerado “pai da tipografia moderna”.


JORNAIS NA IDADE MÉDIA E ATUALIZAÇÃO DO TELÉGRAFO


Em 1447, com a invenção da prensa por Gutenberg, foi inaugurada a era da impressão ”moderna”, já que seria possível realizar impressões em grandes quantidades e em volumes maiores. No século XVI, a igreja católica começou a interessar-se pela propagação dos impressos. Um exemplo foi em 1501, quando o Papa Alexandre decretou que os mesmos teriam de ser submetidos à autoridade católica. O não cumprimento deste decreto levaria a multas e excomunhão.

Em 1803, surge a primeira máquina contínua para a fabricação do papel a partir da pasta de madeira. Onze anos depois, a impressora mecânica concebida pelo alemão Koenig é utilizada pelo jornal britânico Times. Os processos de reprodução gráfica também melhoram com o avanço da litografia, descoberta em 1797 pelo bávaro Aloïs Senefelder. E, em 1839, a criação do daguerreotipo permite a impressão da imagem em metal, abrindo o caminho para a fotogravura.

Além da evolução nos meios de impressão, o jornalismo passa contar com um revolucionário sistema de transmissão de dados: o telégrafo elétrico. As informações puderam ser produzidas com maior velocidade e precisão. Vale ressaltar que as primeiras fotografias começaram a surgir neste mesmo período.



ATIVIDADE DO JORNALISMO NA ERA INDUSTRIAL


No século XVIII, os impressos jornalísticos na Europa já eram considerados poderosos instrumentos de mudança e formação de ideias. Eles assumiam um papel efetivamente de opiniões e com uma função de tornar-se um agente da cultura.

O primeiro diário francês, "Le Journal de Paris", que começou a circular em 1777, é um exemplo clássico da imprensa periódica no século XVIII: Jornalismo oficioso ou mesmo oficial, controlado por uma rígida censura do Estado.

As publicações que eram fruto dos movimentos a favor da liberdade de expressão (antes que esse conceito adquirisse força a partir de 1776, nos Estados Unidos, e de 1789, na França, entre outros países) ainda não tinham periodicidade definida. Veiculavam opiniões vigorosas, com maior ou menor intensidade, mas eram, em sua ampla maioria, folhetos opinativos ou panfletos políticos.

A medida em que a tecnologia ia se disseminando pelo mundo, e a invenção de Gutenberg vai sendo copiada pelos concorrentes, a publicação de impressos se torna cada vez maior e mais popular. A conjunção desses fatores históricos vai consolidar o jornalismo, ao longo do século XIX, como um poderoso instrumento de mobilização da opinião pública – que já era vista como uma expressão social que todo o governante deveria considerar antes e depois de qualquer decisão relevante.

A profissão de jornalista também passa a ser muito mais profissional, dando espaço a cursos em Universidades na Europa. A partir desta profissionalização, começa a surgir o termo “Liberdade de imprensa”.

A Suécia foi o primeiro país no mundo implantar a Liberdade de Imprensa, no ano de 1766.


ATIVIDADE DO JORNALISMO NA IDADE MODERNA (ERA DE INFORMAÇÃO)


Os impressos e o próprio jornalismo chegaram ao século XX, com o maior popularidade e prestígio. Neste contexto, a produção jornalística passava por um período de ajustes e inovações. “ O Jornalismo não só espelhou a transição da América do século XIX para o XX, mas ele próprio participou de e foi submetido ao processo”. Neste mesmo século, os impressos tiveram um papel na divulgação de propagandas revolucionárias, como exemplo: Iskra (a Centelha), fundado por Vladimir Lênin, em 1900, tornando-se veículo de propaganda comunista. Outro jornal seria o Thanh Nien no Vietnã, criado em 1925, transformando-se em veículo de propaganda Marxista no país.

Surge neste período o Rádio: o mesmo ameaçava os jornais tradicionais da época, e pela primeira vez, os impressos tiveram um concorrente de peso.

A reação foi imediata, adotar medidas mais modernas e inovadoras. Os jornais passam a adotar uma linguagem mais coloquial, criam espaços para: esportes, humor e publicam fotografias grandes e coloridas.


JORNAIS MAIS ANTIGOS DO MUNDO


Existem 100 jornais mais antigos no Mundo que possuem publicações em países como: Suécia, Holanda, Itália, Grã Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, Dinamarca, Irlanda do Norte, Canadá, Noruega, índia, Finlândia, Jamaica, Escócia, França, Espanha e Japão.

O Jornal POST OCH INRIKES TIDNINGAR, da Suécia, é o impresso mais antigo do mundo ainda em circulação, tendo sido criado em 1645 (Informação World Assocoation of Newspaper ).


JORNAIS DO MUNDO


Iniciamos nossa caminhada pelo não mais famoso impresso americano, “New York Times”, fundado em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones.

Este jornal era publicado todas as manhãs, exceto aos domingos. Mais tarde, com a Guerra Civil, o New York Times, começou a realizar suas edições dominicais. O impresso ganhou p Prêmio Pulitzer por reportagens e artigos sobre a Primeira Guerra Mundial em 1918.

Hoje, é um jornal que cria opiniões e que muitos leitores tomam como referência.

O NYT soma hoje 97 Prêmios Pulitzer atualmente.

  • Joseph Pulitzer, jornalista norte americano que ajudou a definir o padrão do jornal Moderno.



fonte: http://sol.sapo.pt/artigo/499621/jornal-el-pais-passa-a-ser-essencialmente-digital-


O Jornal El Pais, completou 40 anos de existência no ano de 2016. Foi fundado em 1976, em um período de transição para a Democracia na Espanha, após a queda de Francisco Franco. Sediado em Madrid, o jornal conta com escritórios em outras cidades espanholas, nas quais produz diferentes versões. Este impresso enfatiza informações de âmbito cultural e econômico da Espanha e internacional. Em 2013, El Pais, passou a ter versões em outros idiomas, inclusive o português.





O Jornal Le Monde, é um jornal francês, continuamente publicado em Paris, desde a sua primeira edição em 19 de dezembro de 1994.

O Le Monde era tradicionalmente focado em oferecer análise e opinião, em vez de ser um jornal de registro.

Ao contrário de todos os outros jornais franceses, o Le Monde só circula após o meio dia em Paris

O Le monde tornou-se conhecido por suas matérias investigativas, sobre escândalos polêmicos, como em 1995, quando o Presidente François Mitterrand foi envolvido em um deles.

Em 2004 , o Le Monde passou por uma transformação visual e conceitual, passou a ter um layout mais dinâmico e moderno, obtendo assim, logotipos, fotos, textos menores e impressão colorida.







Comentarios


QUEM FAZ?

Somos um grupo de estudantes de Jornalismo do 2° período do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora e estamos realizando um trabalho para a matéria de História das Mídias, lecionada pelo professor Antônio Carlos Hora.

Criado por Isabela Marcos, Raíssa Júlia Galdino e Talles Lima - 2016 

bottom of page