História da rádio em Minas Gerais e Juiz de Fora

A emissora de rádio pioneira em Minas Gerais foi a "Rádio Sociedade" de Juiz de Fora, fundada em 1º de janeiro de 1926. Surge também, em fevereiro de 1927, a "Rádio Mineira", a primeira de Belo Horizonte que sintonizava na frequência AM 690 e que encerrou suas atividades em 1997. Em meados dos anos 70, a Rádio Mineira passou para as mãos da iniciativa privada, mais precisamente para as mãos do educador Welington Armanelli, um apaixonado pelo rádio AM. Por conta de uma série de fatores que incluem a expansão do rádio em FM e a precariedade das instalações da rua em que a Rádio se mantinha. A emissora foi mergulhando em profundas dívidas trabalhistas, até que Armanelli a vendeu. Em Juiz de Fora, a Rádio Sociedade se restringia em atender a classes mais favorecidas, já que se mantinha através de sócios que pagavam mensalidade para que a rádio fosse ao ar, e assim rapidamente se populariza, sendo durante duas décadas a única estação da cidade. Em 1949, surge a Rádio Industrial, que apareceu para ser uma concorrente à Radio Sociedade, chegando muito forte, já que seu dono já possuía outras rádios pelo Brasil. A disputa por ouvintes era acirrada e fazia com que cada vez mais melhorassem a qualidade dos programas. Toda essa disputa fez com que a década de cinquenta em Juiz de Fora ficasse conhecida como a "Era de Ouro". Atualmente temos em Juiz de Fora doze rádios atuantes que se destacam entre as demais, são elas: Rádio Globo (AM), CBN (AM), Rádio Trans FM (FM), Rádio Solar (FM), Rádio Alô (FM), Rádio Cidade (FM), Rádio Catedral (FM), Rádio Itatiaia (FM), Rádio Premium (FM), Rádio Manchester (AM), Rádio Capital (AM), Rádio Evoluir (web rádio). Entre elas existem rádios gospel, católica, web rádio espírita e rádio comunitária.

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