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Fotojornalismo em Juiz de Fora

  • Foto do escritor: obinomio
    obinomio
  • 24 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Em Juiz de Fora a fotografia chegou cedo. Mariano Procópio Ferreira Lage (1821-1872) e seus filhos dedicam-se desde cedo a fotografia.

A construção da Estrada União e Indústria (1861) e a Estrada de Ferro D. Pedro II (1870) obras em que Mariano esteve diretamente ligado, trouxeram à região dois grandes fotógrafos, Revert Henrique Klumb e José Ferreira Guimarães. Através de Klumb, surge o primeiro guia rodoviário do Brasil, em 1872, “Doze horas em diligência – guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora”, álbum ilustrado com fotografias. Guimarães ficou encarregado de fotografar os edifícios pertencentes à Estrada de Ferro Pedro II que mais tarde fizeram parte de uma exposição sobre estradas de ferro em Paris. Esses foram os primeiros registros fotográficos de acontecimentos de Juiz de Fora.

Desde antes do início da década de 1900, os periódicos já utilizavam fotografias em suas notícias. Nessa época surgiram diversos ateliês de fotografia. Em 1912, surge o jornal Diário Mercantil, que rodou por diversos proprietários até sua aquisição, por Assis Chateaubriand, em 1932. Apesar de até essa época os jornais não terem mais que quatro páginas, a utilização fotografia passa a ser cada vez mais percebida. Apesar da aquisição do jornal pelo grande conglomerado de Chateaubriand, com a queda da agricultura cafeeira, o jornal começa a perder sua importância. Como a grande parte dos impressos dos Diários Associados no Brasil, o jornal foi importante no desenvolvimento do fotojornalismo na cidade.

Juiz de Fora teve importantes nomes no fotojornalismo, como Jorge Cury, Douglas Fedoci, Humberto Nicoline, entre outros. Esse último, com mais de 40 anos de carreira. As fotografias de Nicoline registraram grandes momentos vividos pela cidade, sobretudo nos anos 80. Nicoline registrou diversos momentos nacionais, uma grande administração na prefeitura de 83 a 89, o que fizeram com que ele se torna-se um ícone do fotojornalismo local.

Apesar do enfraquecimento da mídia local, com relação ao seu início, onde Juiz de Fora era um dos maiores pólos midiáticos do país, ainda assim a cidade é uma referência não só no fotojornalismo, mas no jornalismo em geral, tendo diversos profissionais como referência e profissionais espalhados pelo Brasil e pelo Mundo.

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QUEM FAZ?

Somos um grupo de estudantes de Jornalismo do 2° período do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora e estamos realizando um trabalho para a matéria de História das Mídias, lecionada pelo professor Antônio Carlos Hora.

Criado por Isabela Marcos, Raíssa Júlia Galdino e Talles Lima - 2016 

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